Com esta criação em laboratório, é possível recolher células estaminais de portadores de doenças cerebrais e tentar perceber o que causa determinadas deformações, como a microcefalia. Estes “órgãos” artificiais medem apenas três a quatro milímetros e demoram cerca de um mês a ficarem prontos. O trabalho é do cientista Juergen Knoblich e sua equipe, no Instituto de Biologia Molecular da Austria. “Os investigadores usaram células estaminais pluripotentes, colhidas em adultos, reprogramadas para se comportarem como células estaminais embrionárias. Depois, alimentaram estas células com os nutrientes necessários para formar tecido cerebral e colocaram a mistura em suspensão num gel para adquirir a estrutura necessária”, explica a New Scientist. Esse avanço na pesquisa pode significar o fim das experiências em ratos de laboratório.