Ativistas gays despejaram vodca em uma rua de Nova York (EUA) em protesto contra novas leis russas que atingem os homossexuais, e vários proprietários de bares gays nos EUA decidiram parar de vender vodca russa.
O boicote foi convocado na semana passada por ativistas da causa gay e pelo colunista de conselhos sexuais Dan Savage, de Seattle, em resposta à violência homofóbica e às leis restritivas na Rússia. Desde então, os proprietários da maioria dos bares gays, de San Francisco a Nova York, decidiram parar de servir a Stolichnaya e outras marcas de vodca russa.
Um dos motivos para o boicote foi a denúncia feita em maio por investigadores russos de que um rapaz de 23 anos teria sido torturado e morto após revelar a um amigo que era homossexual.
Em junho, o presidente Vladimir Putin sancionou uma lei que proíbe a “propaganda” homossexual, algo que críticos dizem que na prática impedirá as paradas GLBT e poderá servir para que promotores processem qualquer um que manifestar apoio aos homossexuais. Putin também proibiu que casais do mesmo sexo adotem crianças na Rússia.
O principal alvo do boicote é a vodka Stolichnaya, embora o fabricante da bebuda diga apoiar os direitos dos homossexuais.
Fonte: Terra.
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