A Ultamaratona acontece este ano pela terceira vez com percurso de 75 quilômetros divididos em sete trechos em asfalto e areia à beira mar com transposição da ponte Newton Navarro, praias urbanas de Natal, Via Costeira, praias de Cotovelo, Pirangi do Norte, Pirangi do Sul, Búzios, Tabatinga, Camurupim, Barreta, lagoas de Arituba e Guaraíras, praia de Malembá e Pipa.
O evento contará com a participação de atletas de todo o Nordeste que concorrem a premiação com troféus e medalhas. O diretor da prova e da Molina Sports, Walter Molina, explica que a ultramaratona Natal/Pipa se consolida como uma das mais importantes provas no Rio Grande do Norte e, além de um evento esportivo, se caracteriza também como evento turístico. “Nosso roteiro percorre todas as praias de Natal, faz a travessia do Rio Potengi através da Ponte Newton Navarro que oferece uma belíssima vista da cidade, e quase todo o litoral sul do Estado com chegada na Pipa. Isso dá oportunidade aos atletas, às equipes e até familiares e amigos que acompanham o evento de conhecer e vivenciar as belezas naturais do Rio Grande do Norte”, afirma Molina.
Os trechos corridos à beira mar são os mais bonitos, mas a areia fofa e o sol são obstáculos
A Ultramaratona será disputada em equipes compostas por dois, quatro e cinco atletas que se revezam no percurso. “É um grande desafio, uma prova de superação e técnica que proporciona aos atletas a superação de limites e a aferição do seu condicionamento”, destaca Walter Molina.
Apesar de ser uma ultramaratona atletas de vários níveis de condicionamento podem participar. “Os trechos pré-determinados têm distâncias e graus de dificuldade variados, indo do fácil ao muito difícil”, informa Walter Molina, que acrescenta: “por isso a importância de um planejamento estratégico para extrair de cada atleta o seu melhor”.
Molina explica ainda que a prova exige preparação específica e uma equipe que exerce o papel fundamental de dar apoio aos atletas como alimentação, hidratação e motivação nos momentos mais difíceis. “Característica interessante da prova é que as equipes, apesar de adversárias, acabam esquecendo a rivalidade e se ajudando durante todo o percurso”, enfatiza o diretor da prova.
O diretor da prova ressalta que apesar do caráter competitivo para algumas equipes a maioria busca a auto realização e diversão. “A prova acaba se tornando uma aventura e uma opção saudável de lazer entre amigos e familiares”, afirma Molina.
Profissional da educação física e diretor técnico da Natal Runner, primeira assessoria esportiva do Rio Grande do Norte, com 14 anos de atuação, Walter Molina explica que a corrida de rua vem expandindo fronteiras e se utilizando também de áreas litorâneas e de montanha. “A ultramaratona Natal/Pipa se enquadra neste contexto. Por que proporciona maior interação e proximidade à natureza, e, também, maior conhecimento e responsabilidade com o meio ambiente, já que todos os cuidados são tomados em relação à não poluição e à preservação”, ressaltou.
Na semana que antecede a prova os atletas devem diminuir a intensidade dos treinos e dar atenção especial à nutrição e hidratação. “Nada na rotina do atleta deve ser novidade nos dias que antecedem a prova e principalmente no dia de sua realização”, enfatiza Molina. Ele ainda alerta para a atenção ao tipo de terreno do trecho que o atleta irá correr, à utilização de tênis e roupas específicas e confortáveis e, ainda, dispor de opção para troca em caso de necessidade. “A Ultramaratona Natal/Pipa é uma prova que vem depois de um ano inteiro de treinamento e se coloca também como um congraçamento de corredores por ser uma das últimas provas do ano”, encerra Walter Molina.