Dia: 24 de maio de 2023

A endometriose afeta milhões de mulheres em idade reprodutiva, podendo ocasionar dores intensas, além de uma série de outros impactos na qualidade de vida e na saúde dessas mulheres, inclusive a infertilidade. Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada 10 brasileiras sofre os sintomas da doença e, no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, são 180 milhões de mulheres.

O ginecologista e professor do CEUB Nicolas Cayres explica que a doença se dá quando o endométrio (tecido do útero) começa a crescer desordenadamente na cavidade pélvica, afetando intestino, bexiga, ovários entre outros órgãos. Isso pode causar um processo inflamatório gerando dores crônicas, especialmente no período menstrual. “Não há como eliminar totalmente este tecido e ele acaba sofrendo um processo de inflamação que, com o tempo, pode ocasionar uma situação de aderência desses órgãos”, comenta Nicolas.

Segundo o professor, o diagnóstico da endometriose não é simples. Em geral, o tempo médio que as pacientes levam para chegar a identificar o problema é de sete anos. Mas felizmente isso tem mudado. O caso da cantora Anitta, divulgado em 2022, serviu de alerta para milhões de mulheres no país que sofrem com dores crônicas, entre outros.

Normalmente, de acordo com o ginecologista, o quadro de dor pélvica é a primeira suspeita. “São dores intensas que se manifestam no período da menstruação ou pré-menstrual e que vão piorando a cada novo ciclo. Diante desse quadro, são feitos exames de imagem (ressonância ou ecografia) para identificar o problema. São exames bastante específicos, que demandam um treinamento especial”, complementa. No caso da cantora Anitta, por exemplo, foram 9 anos até o diagnóstico.

Para chamar a atenção das mulheres e da classe médica para o problema, o 7 de maio celebra o Dia Internacional da Luta Contra a Endometriose. O professor do CEUB lembra que a doença não tem cura, mas os tratamentos atuam para mantê-la sob controle. “Há dois tipos de tratamento. Uma primeira abordagem é clínica, com o uso de hormônio (progesterona) para bloquear a menstruação. Uma alternativa, no caso em que as mulheres têm um quadro já de muitas aderências ou não respondem bem às medicações, é a cirurgia. Entretanto, mesmo as pacientes que operam, precisam monitorar o possível surgimento de novos focos”, alerta Nicolas Cayres.

Atendimento à Imprensa

Tem coisa mais chata do que colocar o biquíni ou roupa íntima e descobrir que o seu bumbum está cheio de bolinhas? A foliculite é uma infecção de pele que se inicia nos folículos pilosos, que pode ter origem bacteriana, fúngica, viral ou simplesmente por inflamação de pelinhos encravados. O problema é bastante comum e pode afetar qualquer pessoa, mas quem tem doenças que interferem na imunidade ou sofre com acne ou dermatite está mais suscetível.⠀ A boa notícia é que as tão temidas bolinhas podem ter um fim, com ajuda da depilação a laser, que além de resolver de vez o problema, melhora a qualidade da pele, deixando o tecido lisinho e macio.

De acordo com Dra. Neta Macedo, fisioterapeuta, especialista em Dermato funcional, o procedimento é muito simples. “Na depilação a laser, um feixe de luz é emitido diretamente na raiz do pelo resultando na destruição do mesmo desde o seu folículo”, explica. Ela acrescenta que além dos resultados surpreendentes na redução da foliculite, a depilação a laser é uma ótima opção para mulheres, e também homens, que procuram uma técnica definitiva para acabar de vez com os pelos indesejados no corpo.

Quando comparado com métodos tradicionais de eliminação de pêlos, a depilação a laser saí na frente no que diz respeito à segurança e eficácia, é o que garante Dra. Neta Macedo. “Além disso, o laser dá a pele um aspecto liso e macio e causa menos dor. Questionada sobre possíveis desconfortos durante o procedimento, a Dra. Neta Macedo, explica que a sensibilidade varia de acordo com cada pessoa, mas que no geral e bem tranquilo e inclusive mais suportável que os métodos tradicionais. “Outros critérios são levados em consideração para medir a sensibilidade, como a espessura da pele; fase do ciclo menstrual; local e tamanho da área de depilação, entre outros”, acrescenta.

Já com relação ao tempo de tratamento, a Dra. Neta Macedo revela que são necessárias normalmente entre 8 a 10 sessões para eliminar os tão temidos pelos e consequentemente a foliculite, com intervalo que pode variar entre 45 a 60 dias. Mas alguns casos são necessários mais do 10 sessões. “O mais importante é que os resultados são definitivos. É a maneira de dar adeus aos tão temidos pêlos e as inflamações em decorrência dos mesmos”, finaliza Dra. Neta Macedo