Simone Silva: 50 anos de história e 26 anos de paixão por comunicação

Simone Silva é sinônimo de alto astral

Simone Silva se define em alegria, uma pessoa que ama as pessoas e que acima de tudo busca sua melhor versão a cada dia. Alguém que ama a vida e quer aproveitá-la com sabedoria. Que não dispensa momentos cercada de amigos, que tem tempo para eles, que se esforça para fazer a família feliz e mantê-la sempre unida. Casada há quase 30 anos com o servidor público Enilson Medeiros, mãe de João, Davi, Pedro e Maria, ela vem de uma família de mulheres fortes, neta de Lídia, filha de Lourdinha, sobrinha de Terezinha, irmã de Sarita e prima de Acassia e Angélica, suas referências para tudo. A mãe de Simone era servidora federal e também de saúde e educou sozinha suas duas filhas. O Colégio Nossa Senhora das Neves foi o local em que Simone estudou boa parte de sua vida e diz guardar boas amizades da instituição até hoje.

O que te move todos os dias, Simone?
São as pessoas. Existo por, com e para elas, seja família, amigos ou todo mundo. Tento sempre oferecer a melhor versão de mim. Atualmente estudo filosofia na Nova Acrópole e isso me possibilita reflexão, busca pela sabedoria e um conhecimento de mundo via atitudes práticas. Enquanto muitos investem apenas na beleza exterior, eu busco cada vez mais a interior.

Quais são as suas paixões?
Livros, viagens, arte em geral e principalmente está com quem eu gosto (é isso me inclui) são as minhas coisas preferidas. Sou uma curiosa nata e tenho uma capacidade de assimilação grande. Não gosto de não saber das coisas e isso vai de teoria complexas a músicas do momento

Qual carreira escolheu para trilhar?
Escrever é sem dúvida meu maior talento. Amo o jornalismo com todas as suas dores e delícias. Meu objetivo quando escolhi o curso era transformar a vida das pessoas por meio da informação. Nunca pensei em dinheiro ou sucesso, mas me orgulho onde cheguei. Creio que seja a primeira jornalista negra mais conhecida do RN e valorizo isso.

A pergunta é: por que jornalismo?
Um professor de português do colégio das Neves acendeu isso em mim, porque minhas redações sempre eram destaque. Minha ideia de curso era educação física. E a partir deste dia, após a pergunta: por que você não faz jornalismo? Eu mudei de curso e com isso eu tinha um único propósito: transformar a vida das pessoas com informação. Era isso o que eu queria quando escolhi jornalismo. Nem fama, nem dinheiro, nem benefícios. Nada. Só tornar a vida das pessoas melhor.

Um de seus momentos de lazer é ir à praia com sua família

E o início de sua trajetória no colunismo social, como ocorreu?
Na verdade, eu escolhi o jornalismo. Comecei no Diário de Natal como estagiária, um ano depois fui efetivada e lá tive a honra de ser a única jornalista do Rio Grande do Norte a ser indicada ao prêmio Ayrton Senna de jornalismo, na categoria jornal, uma série de seis reportagens sobre questões infantis, marcando a semana da criança. Minha especialidade era a editoria de cidades e principalmente polícia. Minha primeira coluna foi sobre mídia. Em 2000 fui convidada para ser correspondente da REVISTA CARAS em Natal. A partir daí o jornalismo social entrou na minha vida e comecei a frequentar as rodas sociais. Fiquei 12 anos na publicação, que me ensinou muito. Até um curso específico da editora Abril eu fiz em Brasília. Dividi este período com dois fotógrafos incríveis, Joana Lima primeiro e Canindé Soares depois. A partir daí tive a honra de substituir o grande Paulo Macedo, colunista que muito me ensinou. Depois assinei minha primeira página no JH Primeira Edição, então não parei mais.

Em tempos de redes sociais, é difícil inovar no colunismo social?
Não. É preciso ser jornalista. Fazer um bom trabalho de apuração, ter faro para o que é notícia. Cada um com o seu celular é um colunista em si, mas quando o que faz encontra eco nas páginas de um jornal isso ganha uma relevância maior.

“Eu escolhi o jornalismo”, afirma Simone

Como as redes sociais influenciam seu trabalho? Há um lado positivo?
Influenciam na linguagem, com textos mais diretos ainda e objetivos. São uma fonte muito rica de informação. Hoje sem ir a uma festa você pode saber exatamente como ela ocorreu. Não é como se estivesse lá, isso é insubstituível porque lhe permite observar minúcias, mas ajuda muito. Também na questão da coleta de material fotográfico. Avalio como muito positivo.

Ainda há muitas pessoas com uma visão um tanto equivocada sobre o colunismo social? Se sim, como você lida com isso?
Dou risada, porque eu já tive o mesmo pensamento nos tempos de universidade. Lembro que um professor de filosofia me disse que eu dava certo para essa área e eu fiquei chateada. Hoje percebo que os que criticam adoram ser destaque na coluna. E quem mantém essa opinião demonstra certa ignorância e diz mais sobre si com a sua opinião. O jornalismo social traduz fielmente os usos e os costumes de uma época. Tem valor. Tenho uma trajetória profissional que muito me orgulha e tento na minha coluna fazer crônica social, compreendendo que sociedade são todas as pessoas, independente da classe. Se tem destaque por algum motivo, será destaque lá. Isso vale do garçom simpático ao milionário que comprou um jato, do professor universitário que ganhou um prêmio, a empresária que comprou uma joia. A minha coluna só não tem espaço para tristeza, mágoa, ressentimento, vingança ou deslealdade com ninguém.


Simone Silva celebra 50 anos com muita animação, diversão e surpresas dia 30 de junho

Quando se fala em festa e animação, ela já é sinônimo disso. E para celebrar os 50 anos de vida e desses 26 dedicados ao jornalismo, Simone Silva vai comemorar em grande estilo no próximo dia 30 de junho, a partir das 22h, no Hotel Imirá, na Via Costeira. E uma festa com o “padrão Simone Silva”: muita música, animação, gente bonita, diversão e uma entrega diferenciada nos serviços além, claro, de surpresas.
Para animar a festa, o line-up é formado pelo DJ Bruno Porpino, Rafa Ferraz e Banda, Thiago Novaes e uma atração surpresa mantida a sete chaves pela aniversariante. A produção do evento é de Rodrigo Loureiro e de Markus Guedes, que também vai conduzir o cerimonial. O buffet fica por conta de Nilson Buffet e o projeto de iluminação é da Lume. A decoração é por conta de Clodualdo Bahia. Os convites by Denise Lins já estão circulando com projeto gráfico de todo evento desenvolvido por A Pimenta. Os convidados terão um leque de bebidas a disposição. O espumante escolhido da Adega Farret é o Santa Colina, uísque Old Parr 12 anos, e ainda um leque de drinks preparados pela Bar Service.
Tem também serviço de manobrista da JF Vallet. Com um detalhe: aqueles que quiserem, após a festa, serem deixados em casa, é só pagar uma pequena taxa e o serviço será disponibilizado. A previsão é de sete horas de festa com direito a café da manhã ao amanhecer do dia com a visão do mar na Via Costeira.
*Os passaportes para a festa estão disponíveis na Tota Tabacaria, na Avenida Afonso Pena, em Petrópolis.

Simone celebra uma trajetória de sucesso