Prefeito visita a área de lazer do Panatis e anuncia a reforma no espaço

Área de lazer do Panatis – foto Alex Régis

Um dos maiores e mais tradicionais espaços para práticas esportivas, culturais e convivência da zona norte da cidade passará por uma ampla reforma. A área de Lazer do Conjunto Panatis, bairro Potengi, será requalificada pela gestão municipal. O prefeito de Natal, Álvaro Dias, esteve no local na manhã desta sexta-feira (20) ao lado de secretários para observar o ambiente e discutir a elaboração do projeto.

“Vamos modernizar, reestruturar e oferecer à população da zona norte um equipamento à altura da região para que todos possam praticar suas atividades esportivas e de lazer, se encontrarem, contemplar a natureza, integrando-se ao local, seguindo a nossa filosofia da nossa gestão que é fazer uma cidade para as pessoas. A Área de Lazer do Panatis oferece uma infinidade de opções e vamos mudar a realidade dessa área da mesma forma como fizemos em Capim Macio com o Parque Ecológico e em Lagoa Nova com o Bosque das Mangueiras”, disse o prefeito.  

A ideia do projeto é a de recuperar toda a área de passeio, construindo salas multiuso, reestruturação do prédio administrativo, uma pista para corrida e caminhada, implementação de ciclovia, criação de espaços para apresentações culturais acessibilidade, instalação de parque infantil, espaço PET, academia ao ar-livre, reforma do Campo de Futebol e da quadra poliesportiva, retirada do half pipe do skate, substituindo por um bowl, readequação arquitetônica e novos equipamentos. Os esportes de areia também terão uma área específica. Toda a parte de iluminação e paisagismo também será modernizada.

A Prefeitura projeta a instalação da Sala do Empreendedor no local. Uma equipe de técnicos da instituição também acompanhou a visita na manhã desta sexta-feira para acompanhar as condições da área de lazer do Panatis. 

“A nossa administração está investindo em obras e programas em toda cidade, mas a zona norte tem recebido uma atenção especial. Drenamos e pavimentamos mais de 400 ruas, estamos construindo o Complexo Turístico da Redinha, reformamos diversas praças, quadras e espaços públicos. Vamos seguir com esse trabalho com foco no desenvolvimento de Natal e na melhoria de vida do cidadão”, concluiu Álvaro Dias.

Outubro Rosa: potiguares relatam como os exercícios físicos são aliados na luta contra o câncer de mama

No mês da conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, ex-pacientes relatam suas experiências ao inserirem os exercícios físicos como parte do tratamento

O câncer de mama continua sendo uma das principais causas de morte por câncer entre as mulheres no Brasil. Embora o fator hereditário seja relevante, correspondendo a 10% dos casos, muitos outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Nesse contexto, a atividade física surge como uma aliada poderosa na prevenção e recuperação de pacientes em tratamento.

Inúmeras pesquisas apontam uma ligação profunda entre a atividade física e a prevenção do câncer de mama. Mulheres que mantêm uma rotina de exercícios regulares apresentam um risco significativamente menor de desenvolver a doença em comparação com aquelas que levam uma vida sedentária. Além disso, a atividade física auxilia na manutenção do peso adequado e regula os níveis hormonais, fatores cruciais para a prevenção deste tipo de câncer.

Para as mulheres que já travam uma batalha contra o câncer de mama, a prática de exercícios físicos pode ser uma aliada valiosa na busca pela qualidade de vida. Os tratamentos, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, frequentemente causam fadiga, fraqueza muscular e outros efeitos colaterais que podem minar o bem-estar das pacientes.

Regina Maciel, 65, aluna Bodytech Tirol e professora universitária aposentada, vivenciou os benefícios dos exercícios durante sua luta contra o câncer de mama. Após descobrir o tumor em 2015, passou por um tratamento rigoroso, e relata como a atividade física se tornou uma aliada importante para enfrentar operações invasivas e medicamentos potentes.

“Um tratamento de câncer é sempre um processo doloroso. No meu caso, tive uma excelente assistência médica e grande apoio da família e dos amigos. Além disso, os exercícios fazem parte dos autocuidados essenciais para a recuperação e manutenção da saúde, o apoio se dá de modo físico, mental e até espiritual. Existe uma boa conscientização na área da saúde em relação a importância dos exercícios. Os profissionais da área incentivam muito a prática de atividades físicas, e foi nisso que foquei”, ressalta Regina.

Assim como ela, Michelle Pereira, 54, empresária do segmento do turismo e também aluna da academia, encontrou nos exercícios a força para enfrentar essa batalha. Com diagnóstico recente, em maio deste ano, descobriu um pequeno nódulo em um dos seus seios. Determinada a resolver o mais rápido possível a situação, procurou ajuda médica que logo a atendeu e realizou a cirurgia de retirada do nódulo, e assim que possível, ela retomou a musculação.

“Acho fundamental e tenho certeza que o resultado da minha recuperação, essa rapidez, se deve aos exercícios físicos, aos hábitos saudáveis que tenho desde muito cedo. Depois da minha cirurgia retomei minha prática de exercícios. Treinar é vida e necessidade, é uma maneira da gente fortalecer nosso corpo”, enfatiza Michelle.

De acordo com Matheus Peixoto, profissional de educação física na Bodytech Tirol, antes de qualquer coisa é necessário que as pacientes em tratamento tenham sido liberadas previamente por seus médicos para voltar às atividades físicas. Após essa liberação, é necessário levar em conta a condição no momento, que muitas vezes em alguns casos apresenta maior percepção de fadiga.

“O treino inicialmente deve ser voltado para restabelecer a funcionalidade daquela pessoa que chega para treinar. É importante ter um cuidado tanto físico como afetivo com aquele ser humano e com toda a situação que passou – com uma carga psicológica muito grande. Exercícios de força e exercícios aeróbicos são recomendados, respeitando a limitação de cada um”, explica.

Para ele, em geral, o tratamento do câncer é muito cruel para nosso corpo e mente. O exercício físico é uma forma de mitigar esses danos físicos e de desopilar daquela condição tão pesada que é todo o tratamento.

“Toda sessão de exercício concluída nos faz lembrar que somos capazes de continuar com nossa vida, fazendo alguns ajustes, de fato, mas capazes de viver. Porque no final das contas, o câncer assusta, mas não precisa ser o fim”, conclui Matheus.

Outubro Rosa Pet visa conscientizar sobre prevenção de câncer de mama em cães e gatos

Outubro Rosa Pet visa conscientizar sobre prevenção de câncer de mama em cães e gatos

Você sabia que existe o outubro rosa pet? O “Outubro Rosa” foi idealizado para  conscientizar sobre o câncer de mama em mulheres, promovendo a importância da detecção precoce e do apoio à pesquisa. A conscientização sobre o câncer é igualmente relevante para os animais domésticos, que também podem desenvolver tumores mamários. “Os animais, principalmente fêmeas não castradas, podem desenvolver tumores. Embora o câncer de mama seja mais comum em cadelas e gatas idosas, essa enfermidade pode afetar animais de qualquer idade”, explica Sérgio Kalil, gerente de marketing da Syntec do Brasil.

Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cerca de 45% das cadelas e 30% das gatas são diagnosticadas com tumores mamários. Sérgio esclarece que “a castração pode reduzir significativamente o risco de câncer de mama em animais de estimação. Quanto mais cedo a castração ocorrer menor será o risco. Portanto, o Outubro Rosa visa também a conscientização sobre a importância da castração em pets.”

Assim como em seres humanos, a detecção rápida do câncer de mama em animais é fundamental para o melhor tratamento. “Os tutores devem examinar regularmente as mamas dos animais em busca de caroços, inchaços ou alterações na textura e cor da pele. Caso note qualquer anormalidade, como caroços, feridas que não cicatrizam, inchaço ou secreção dos mamilos, é importante consultar imediatamente um médico-veterinário”, alerta Kalil.

De acordo com o especialista da Syntec, “o tratamento para o câncer de mama em animais de estimação pode incluir cirurgia, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. A abordagem de tratamento dependerá da extensão do câncer e da saúde geral do animal. Um diagnóstico rápido pode aumentar as chances de tratamento bem-sucedido.”

Sérgio Kalil explica que “a esterilização precoce e a atenção regular à saúde dos pets são importantes para reduzir o risco e garantir uma vida saudável para os nossos bichos.”

Sobre a Syntec – A Syntec é uma indústria de produtos para saúde animal 100% brasileira com 18 anos de história e foco em medicamentos e suplementos veterinários de alta complexidade. Seu portfólio é amplo, incluindo terapêuticos, especialidades, produtos para higiene e saúde, suplementos e, agora, vacinas animais. Para mais informações acesse: www.syntec.com.br

Pesquisa do CEUB revela drástico aumento das doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes

 

Casos de Sífilis subiram mais de 1.000% entre jovens de 15 a 19 anos no período de 2011 e 2021, com predominância do sexo feminino

A falta de efetividade das políticas públicas de educação sexual expõe os adolescentes às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no Brasil. De 2011 a 2021, os casos de Sífilis aumentaram 800%, conforme notificações do Ministério da Saúde. Na faixa etária de 15 e 19 anos, foi ainda mais alarmante: subiu 1.109%, com predomínio das mulheres, alerta pesquisa de estudantes de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB). O cenário de propagação das ISTs requer uma abordagem educacional e de saúde pública mais abrangente, indica o estudo.
Embora a pesquisa aponte redução de 6,79% nos casos de HIV na população geral, entre os adolescentes, a doença cresceu cerca de 18%, com alta notável de 111% nos diagnósticos do sexo masculino e diminuição de 44% do sexo feminino. Em relação à hepatite B, os números mostram redução de 53% no número de casos gerais. Na faixa etária entre 15 a 19 anos, houve redução maior, de 88% entre o sexo masculino e cerca de 86% entre o feminino.
De acordo com o orientador, o professor de Medicina do CEUB Gerson Pereira, o aumento dos casos de ISTs entre jovens é atribuído a fatores interligados: comportamentos de risco (como a falta de uso de preservativos e múltiplas parcerias sexuais), a falta de educação sexual, a falsa sensação de segurança e o uso de drogas. Também preocupa o desconhecimento sobre os sintomas das doenças, que podem levar a práticas sexuais desprotegidas, e o diagnóstico tardio, já que os jovens não costumam buscar testes e tratamento oportunos.
“É possível observar um acirramento do conflito no que diz respeito ao papel do Estado na garantia de crianças, adolescentes e jovens de seus direitos e no acesso a eles. Portanto faz-se necessário que as ações nas escolas sejam reforçadas, visando a conscientização da população jovem, a redução dos casos de IST e as gravidezes indesejadas na adolescência”, reforça o Gerson Pereira.
O estudo mostra a falta de efetividade na implementação das políticas de educação sexual nas instituições de ensino. Como ações de educação em sexualidade, as autoras da pesquisa, Jéssica Maggioni e Luana Albuquerque (20), sugerem a promoção de campanhas na mídia, rodas de conversas entre pais e mestres e a capacitação de educadores, garantindo informações adequadas sobre saúde sexual e reprodutiva aos adolescentes. “A falta de educação sexual nas escolas contribui para a vulnerabilidade desses jovens às ISTs, problemas de saúde pública que demandam uma ação imediata e integrada do Estado”, enfatizam Jéssica e Luana.
Base de Dados
O estudo utilizou dados epidemiológicos da plataforma “Tab Net”, fornecida pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Sistema Único de Saúde (SUS), e boletins do Ministério da Saúde, no período de 2011 a 2021. Na etapa bibliográfica, foram analisadas as principais políticas de educação sexual no Brasil, com destaque para o Programa Saúde na Escola (PSE). Ativo desde 2007, a ação interdisciplinar entre a saúde e educação visa a promoção da saúde e o fornecimento atenção à saúde a estudantes, contribuindo para sua formação integral. A base do PSE é a articulação entre escolas e atenção primária à saúde.

Enfrentando o bullying e a violência nas escolas

O assédio, as provocações e as agressões entre estudantes têm aumentado nos últimos anos. Segundo dados apresentados pela Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), mais de 40% dos alunos adolescentes admitiram ao Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) já ter sofrido bullying, o que torna o Brasil um dos países com maior incidência de violência escolar no mundo.

“O bullying causa sentimentos de tristeza e inadequação e crianças e jovens ficam sujeitos a traumas que afetam seriamente seu desenvolvimento, com impactos que podem acompanhá-los por toda a vida”, alerta Ismael Rocha, diretor acadêmico da Educa Week.

Rocha também destaca que pais e escolas devem ficar bastante atentos para atacarem o problema  em conjunto. “As vítimas do bullying, muitas vezes, costumam não contar para ninguém sobre a violência, por sentirem medo e vergonha”, diz o especialista.

Segundo ele,  é fundamental que instituições de ensino estabeleçam um canal de comunicação constante com os responsáveis pelo aluno, assim que o problema aparecer.

“Além disso, é essencial contar com o apoio de profissionais da saúde mental, que vão poder acolher as vítimas e desenvolver ações para diminuir a violência no ambiente escolar”, avalia.

Felizmente, educadores de todo o Brasil têm se debruçado sobre o tema, em busca de soluções casa vez mais assertivas. Amanhã,  dia 18/10, quarta-feira, das 11h às 12h45, acontece o painel “Enfrentando o bullying, assédio e agressão” durante a Educa Week, maior evento de educação da América LatinaO encontro vai receber Flávia Vivaldi (doutora em educação e pesquisadora do GEPEM), João Paulo Prado (VP Jurídico, M&A e Compliance da Salta Educação), Suely Nercessian (diretora pedagógica do Colégio Vital Brazil), Marina Gusmão (sócia diretora da InTCC), Cláudia Xavier (diretora do Colégio Rio Branco Granja Viana) e Rosário Carmona e Costa (fundadora do Belong – Instituto de Desenvolvimento e Saúde). O painel  vai acontecer no Palco Maria Montessori, no Esporte Clube Pinheiros (R. Tucumã – Jardim Europa, São Paulo, SP).

Confira a programação completa do evento, que vai até o dia 20 de outubro, sexta feira desta semana, acessando: https://educaweek.com.br/

Mais sobre a Educa Week 2023: é o maior evento de Educação da América Latina. Em sua 8ª edição, em formato híbrido, vai reunir líderes empresariais, políticos, gestores escolares, especialistas em tecnologia e em saúde mental e educadores para debater os principais desafios educacionais do Brasil, em busca de soluções disruptivas e transformadoras, em uma abordagem 360º da educação.

Especialmente esse ano, questões de ESG, tecnologia, inovação e saúde mental na educação vão ganhar destaque nos debates. Já são mais de cinquenta painéis e mais de duzentos líderes educacionais confirmados. Para completar, a sexta edição do Prêmio Destaque Educação irá reconhecer iniciativas que abordam com sucesso a integração de ESG, tecnologia, inovação e saúde mental na educação, destacando casos de excelência pelo Brasil. Confira a programação completa, acessando: https://educaweek.com.br/

Núcleo de Arte e Cultura da UFRN exibe obras do artista Max Pereira

O Núcleo de Arte e Cultura (NAC/UFRN) promove a abertura da exposição Não Há Silêncio, do artista Max Pereira. O evento acontece no dia 26 de outubro de 2023, às 19h, na Galeria Conviv’Art. A mostra é gratuita e estará aberta ao público de 27 de outubro a 23 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Esta é a primeira exposição individual do artista em galeria de arte, onde serão apresentados trabalhos produzidos na última década, já expostos em outras cidades, mas que pela primeira vez serão reunidos e exibidos na Galeria Conviv’Art do NAC/UFRN.

A mostra, que teve a curadoria de Sânzia Pinheiro, é composta por fotografias, vídeos e fotozine – revista personalizada com fotos digitais – que sugerem uma narrativa sobre a intimidade, o amor e a morte.

De acordo com o artista, Não Há Silêncio possui diferentes trajetos e percursos de leitura. “A transitoriedade provocada pelo flash no crepúsculo é o ponto em comum entre o vídeo, as fotografias e o fotozine, que se relacionam como pistas de uma infinitude posta pela escuridão”, explica. “A partir disso, é possível mergulhar na escuridão do mundo interior, se aproximar de medos não ditos e de barulhos silenciosos”, conta . A mostra exibe imagens ricas em subjetividades e abstrações, convidando os observadores a explorar este universo artístico e criativo.

É relevante ressaltar que a exposição “Não Há Silêncio” é a última das selecionadas no âmbito do edital Nº 003/2022 da Galeria Conviv’Art/NAC/UFRN.

Sobre o artista

Max Pereira é Jornalista de formação e trabalha com artes visuais e publicações autorais. Ao longo da carreira, participou de mostras nacionais, como: Salão Unama de Pequenos Formatos, em Belém, Pará; e Salão de Abril, em Fortaleza, Ceará; Salão da Capitania das Artes, em Natal; e Exposição Navegar Impreciso (Instalação), no Museu Câmara Cascudo, Natal.

:: serviço ::

Abertura da exposição: 26 de outubro, às 19h

Visitação:  27 de outubro a 23 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h

Local: Galeria Conviv’art do NAC/UFRN (próximo ao estacionamento da Biblioteca Central Zila Mamede – acesso pela Rua da Convivência)

:: imagens disponíveis ::

https://drive.google.com/file/d/1emj6dkWv6bOdwy1ugbtVMm0yr5lYDlJk/view?usp=share_link

Obra do artista que estará na exposição Foto: Max Pereira

https://drive.google.com/file/d/1CgPVRzEFY5deZcdg6YbmPCV-hj4WgRhP/view?usp=share_link

Obra do artista que estará na exposição Foto: Max Pereira

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Convite da exposição Não Há Silêncio Arte: NAC/UFRN