Governo antecipa pagamento do salário de fevereiro para os servidores neste sábado (10)

 

Receberão os vencimentos, de forma integral, os servidores que ganham até R$ 4 mil e todos da Segurança Pública

O Governo do Estado antecipou para este sábado (10) o início do pagamento do mês de fevereiro, antes agendado para o próximo dia 15, como forma de facilitar o lazer dos servidores ativos, inativos e pensionistas e o comércio durante o período do carnaval.

Conforme o calendário de pagamentos de 2024, receberão integralmente quem ganha até R$ 4 mil (bruto) e toda a categoria da Segurança Pública. Ao todo, serão 56 mil pessoas beneficiadas e mais de R$ 210 milhões depositados na conta dos servidores.

Servidores que ganham acima desse valor, além dos lotados em órgãos que possuem arrecadação própria, receberão os vencimentos integralmente no dia 29 de fevereiro. Ao todo, a folha total de pagamento para este mês é de R$ 775 milhões.

Cronograma

Em 2024, o calendário de pagamentos do funcionalismo estadual começou a funcionar de forma diferente dos anos anteriores. Os vencimentos passarão a ser depositados nas contas dos trabalhadores no dia 30 de cada mês.

No entanto, existe uma regra de transição para os servidores civis e militares da Segurança Pública, ativos e inativos, e servidores que recebem até R$ 4 mil, os quais receberão de forma antecipada no decorrer do ano até o mês de novembro. Os demais receberão o salário no fim do mês.

A partir de dezembro, todo o funcionalismo receberá o salário de forma integral no fim do mês, garantindo a isonomia no pagamento dos servidores.

A metamorfose da flor

 

Fábula da premiada autora gaúcha Marilice Costi evoca a transformação em alegoria que aborda os sentimentos de ganho e perda nas relações

Edelvais, uma flor sensível e dedicada, andava um tanto pálida, cansada de cuidar das estrelinhas, a quem ensinou a compor lambrequins com suas luzinhas para enfeitarem a redoma onde moram. Em dado momento, sente-se atraída pelo Cavaleiro que, preso a contratos e à própria armadura, vive o desgaste do esforço diário num semblante envelhecido. Enquanto ela ansiava por liberdade, ele não queria depender daquele amor.

A partir desta relação, das diferentes expectativas e perspectivas de vida, a premiada escritora gaúcha Marilice Costi apresenta uma história de incompreensão, desencontros e busca do sentido n’A Fábula do Cuidador. Inspirada em textos clássicos e romances de cavalaria medievais, a narrativa, ágil e sutil, desenvolve-se em torno do cuidado que um personagem demanda do outro.

Com um livro repleto de metáforas do universo infantil, outros atores ganham vida para transmitir sabedorias que se revelarão à medida que se apresentam. A Raposa é a leal ouvinte de Edelvais, a conselheira, que cumpre papel importante e depois desaparece. Óbvio é o curador, portador da liberdade, chamado por flor em seus sonhos. Já a gaivota Fernão, o professor de voo, entra em cena como aquele que acolhe, cuida e protege.

Fernão já ouvira falar daquela flor que buscava rumo. Ele ensinava piruetas a um bando de gaivotas novatas. Edelvais pensou: é o que preciso. Saber como ele consegue espernear pelos ares sem se machucar.– Venha! – a flor ouviu o chamado dele à distância. Edelvais deu um impulso, descolou as raízes batendo uma na outra até soltar o barro e se foi. Logo se sentiu acolhida no meio do bando de gaivotas. (A Fábula do Cuidador, p. 42)

Nestas páginas, o leitor facilmente recordará de “O pequeno príncipe”, de Saint-Exupéry, tanto pelos personagens quanto em temas como o movimento ou a responsabilidade de cativar alguém. Há, também, a intertextualidade com “Alice no país das maravilhas”, de Lewis Carroll, e com “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach, de quem toma emprestada a gaivota Fernão.

Autora de Ressurgimento, vencedor de Açorianos – premiação literária mais importante do Rio Grande do Sul –, Marilice Costi conecta a história, capítulo a capítulo, com frases, poemas e ilustrações de própria autoria. Fiel à sua linha de pensamento e criação, esta arquiteta das palavras escreve com ternura sobre cuidado e transformação. Sobre compreender-se, aceitar-se, perdoar-se. Sobre perseguir os próprios sonhos.

Reproduzindo as palavras do escritor Dilan Camargo, A Fábula do Cuidador se inscreve ente às obras que procuram iluminar uma das questões mais urgentes na sociedade contemporânea: a de que se faz necessário um segundo nascimento do masculino, com a construção afetiva de um novo homem diante do surgimento de uma nova mulher.

FICHA TÉCNICA Título: A fábula do cuidadorAutora: Marilice CostiEditora: Sana ArteISBN: 9788563628022Páginas: 72Preço: R$ 39 (físico) | R$ 22,92 (e-book)Onde encontrar: Amazon | Site da autora

Sobre a autora: Marilice Costi é escritora, arquiteta e arteterapeuta. Graduada pela Unisinos, mestre pela UFRGS e pós-graduada pela Faculdade de Ensino Superior de Marechal Cândido Rondon, trabalha como docente do Programa de Especialização em Arteterapia de Abordagem Junguiana Lato Sensu, da Faculdade Mário Quintana, realizado na Psique – Clínica Terapêutica. É fundadora, editora-chefe e capista da revista “O Cuidador”, que conta com 40 edições e tem foco em produzir material para os cuidadores. Lecionou nos cursos de Arquitetura da Universidade de Passo Fundo e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Também foi CEO da start-up Cuidaqui.com, para apoiar familiares e seus dependentes.

Na literatura, publicou outros oito livros além de A fábula do cuidador. Os títulos são: “Gatilhos nas Palavras”, “Como controlar os lobos? Proteção para nossos filhos com problemas mentais”, “A influência da luz e da cor em corredores e salas de espera hospitalares”, “Clichês domésticos”, “Mulher Ponto Inicial”, “Tempos Frágeis”, “As Palavras e o Cuidado” e “Ressurgimento” – com esta obra de poemas, ganhou o Prêmio Açorianos de Literatura em 2006. No ano de 2021, recebeu o Prêmio Trajetórias Culturais Mestre Griô Sirley Amaro, que teve o intuito de reconhecer o trabalho de pessoas importantes para a sociedade, a memória e a diversidade cultural do Rio Grande do Sul.

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SENAI discute, no Senado, Instituto de inovação com foco em soluções de transição energética para a Amazônia

Construção de Instituto multi institucional no Brasil, para o desenvolvimento de soluções voltadas à transição energética e à biodiversidade a partir das riquezas da Amazônia, foi discutida nesta quinta-feira (08), em Brasília, por executivos do SENAI e o senador Davi Alcolumbre, apoiador da proposta

 

A construção de um Instituto multi institucional no Brasil, para o desenvolvimento de soluções voltadas à transição energética e à biodiversidade a partir das riquezas da Amazônia, foi discutida nesta quinta-feira (08), em Brasília, por executivos do SENAI e o senador Davi Alcolumbre, apoiador da proposta.

 

A reunião, realizada no Senado, contou com a participação do diretor geral do SENAI Nacional, Gustavo Leal, do superintendente de Tecnologia da instituição, Roberto Medeiros, do presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) e do Conselho Regional do SENAI-RN, Roberto Serquiz, do diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, e do coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do ISI-ER, Antonio Medeiros.

 

O Instituto da Margem Equatorial Brasileira, como foi batizado o futuro complexo, será implantado no estado do Amapá pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, sediado no Rio Grande do Norte e principal referência do SENAI no Brasil para Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação em energia eólica, solar e sustentabilidade, incluindo novas tecnologias em hidrogênio e combustíveis avançados.

 

Avanços“A nossa parceria com o Instituto SENAI de Inovação, do Rio Grande do Norte, está sendo fundamental para termos condição de levar para o Amapá o conhecimento técnico-científico de um Instituto que já deu certo no Nordeste brasileiro e que, com certeza absoluta, vai ajudar a potencializar nossas riquezas regionais com esse olhar do conhecimento, da ciência, da tecnologia, da inovação, pensando no Brasil que nós queremos, a partir da agenda ambiental estabelecida pela humanidade”, destacou Davi Alcolumbre, citando a reunião como “muito produtiva e fundamental para o processo de desenvolvimento econômico da Amazônia, do Norte do Brasil e do Amapá”.

 

“Com certeza absoluta, para o nosso centro de inovação do Amapá, a relação que nós estamos construindo com as instituições e com a política, com o governo do estado, com o governo federal e com o SENAI, está sendo fundamental para que a gente possa prover o Amapá de conhecimento, de mão de obra qualificada, de expertise, num assunto que é relevantíssimo para a humanidade, que é a proteção da nossa riqueza ambiental, a preservação desse ativo, e transformar esse ativo em riqueza para a sociedade brasileira e para os Amazonas”, acrescentou o senador.

 

Gustavo Leal, diretor geral do SENAI, observa que “a ideia de desenvolver um projeto contemplando o bioma amazônico, que transforme tudo aquilo em novos processos, novos produtos, a partir do suporte e do apoio do ISI de Energias Renováveis, é uma fronteira interessante que se abre e mostra o nível de maturidade em que se encontra o Instituto do Rio Grande do Norte”.

 

Para o presidente da FIERN e do Conselho Regional do SENAI-RN, ao qual o ISI-ER é vinculado, a reunião com o senador foi “proveitosa, numa convergência de ideias e de interesses” que fortalece uma parceria estratégica para o Brasil, em que o SENAI-RN, através da sua expertise, do seu centro de tecnologia de energias renováveis e instituto de inovação, fará a implementação de um instituto desse mesmo porte, no Amapá”.

 

“É uma parceria importante para o Brasil, porque da mesma forma que o Rio Grande do Norte utiliza bem as energias renováveis, tem a qualidade de desenvolvimento de estudo e pesquisa, e fará o mesmo no estado do Amapá, utilizando toda a potencialidade da Margem Equatorial, para que, assim, esses dois estados possam colaborar com todo esse momento de descarbonização do planeta e transição energética”.

 

O Instituto da Margem Equatorial Brasileira deverá adotar um modelo de operação “multi institucional, agregando universidades, institutos de pesquisa, Institutos de Inovação do SENAI e empresas que tenham interesse no investimento e no resultado voltados à sociedade, a partir da riqueza amazônica”, explica o diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello. “Certamente”, disse ele, “ali nascerá um Instituto que impactará muito positivamente o meio ambiente, para uma transição energética justa, respeitando a biodiversidade do Brasil”.

Blocos e grandes shows arrastam foliões até a quarta-feira de Cinzas

Foto: Reprodução

O carnaval multicultural de Natal tem espaço para muitos ritmos e embala foliões por todas as partes. Na programação oficial da prefeitura são sete polos (Petrópolis, Centro Histórico, Ponta Negra, Rocas, Ribeira, Redinha, Nazaré), e ainda o Circuito Praias. Além dos artistas que sobem aos palcos, dezenas de blocos invadem as ruas da capital potiguar. O Diário do RN conversou com alguns representantes desses grupos que são nota 10 em criatividade.

Em Ponta Negra, O Suvaco do Careca surgiu em 2011, puxando 300 pessoas. Em 2023, alcançou mais de 12 mil foliões. O nome curioso veio de uma vivência do carnaval carioca. “No Rio de Janeiro, eu e minhas irmãs, a gente ia num bloco que sai ao pé da Serra do Cristo Redentor, o nome dele é Suvaco do Cristo, e aí, já que a gente estava em Ponta Negra, a gente trouxe o ‘suvaco’ desse bloco lá do Rio, e então ficou Suvaco do Careca devido a essa homenagem ao Suvaco do Cristo no Rio de Janeiro e ao Morro do Careca de Ponta Negra”, conta Maurício Cavalcanti, que é coordenador geral do bloco. A concentração do bloco Suvaco do Careca será neste domingo (11), a partir das 15h30, na Praça do Gringos.

Também em Ponta Negra, sempre na tarde de sábado de carnaval, os “Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens” ganham as ruas desde 2005. “A origem do bloco é a praia de Ponta Negra, o morro do careca, a boemia e a beleza daquela área. Eu passei minha infância toda ali. Meu pai tinha a casa e nós veraneávamos em Ponta Negra. Em 2004, nós começamos a pensar numa brincadeira cultural, uma pegada cultural que envolvesse os elementos principais da praia de Ponta Negra, porque não havia nenhuma manifestação, principalmente no conjunto Ponta Negra”, relembra um dos fundadores, o professor Hugo Manso que também explicou que a brincadeira com o título – com personagens alusivos ao mítico e popular folclore, como o lobisomem – surgiu de uma lenda típica da Vila de Ponta Negra, que as mães diziam que as crianças não deveriam subir ao morro à noite.

A concentração do bloco Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens será no sábado (10), às 16h, na Praça dos Gringos, em Ponta Negra.

Do outro lado da cidade, na avenida Deodoro da Fonseca, em Petrópolis, um batuque diferente: um bloco composto por maioria feminina, desbravando o repertório de Chico Buarque, é o Full Chico, idealizado pela servidora pública Ilana Félix, fruto de uma devoção que nasceu aos 12 anos por Chico Buarque e muito incentivada por sua mãe, professora de português. Ilana já trabalhou com cultura e produção cultural e a ideia veio ao retornar a Natal, após morar fora do país por um tempo, e se deparar com um cenário novo: “Faz mais ou menos três anos que voltei para morar em Natal e vi que o Carnaval estava muito bacana, muito efervescente, muitos blocos na rua e eu já tinha visto na televisão que existem blocos homenageando Chico Buarque em outras cidades, então eu disse: é agora que eu vou botar aqui em Natal um bloco homenageando Chico. Abri um perfil no Instagram e comecei a juntar mulheres que tivessem interesse em tocar uma banda de percussão que só tocasse Chico Buarque”. Oito meses depois, o Full Chico estreia nesta sexta-feira com concentração em frente ao Bar 294.

Também pelas ruas de Petrópolis, faz sucesso o Submarino Amarelo, com os clássicos dos Beatles, numa pegada contagiante do ritmo carnavalesco. Marcos Sá de Paula, idealizador do Submarino Amarelo, conta que a ideia era criar uma banda de carnaval que tocasse Beatles. “Hoje em dia tem de tudo. Você vê até sertanejo no carnaval, em cima do trio elétrico, tem piseiro, tem não sei o que, tem tudo por que não Beatles também? Eles agradam a todo mundo que tem alguma sensibilidade musical. E a gente, trazendo eles para o carnaval, para o frevo, para a marchinha, para o axé, adaptando os arranjos feitos pelos músicos da banda, então a gente vai fazendo cada vez mais, tendo cada vez mais gente”. Desde 2018 o bloco só cresce, arrastando famílias inteiras e grupos de amigos, pessoas de todas as idades. A saída oficial do Submarino Amarelo será no sábado a partir das 16h na Floriano Peixoto, n° 284.

Essas são apenas algumas histórias que ganham as ruas durante a folia de Momo na capital potiguar, mas muitos outros também representam essa data cheia de cultura e tradição. Nesta sexta-feira, a partir das 19h30, tem o “Te reiá galado”, em Capim Macio. Nas Rocas, às 20h, saem “As guerreiras”. Na Redinha estão alguns dos nomes mais tradicionais da folia natalense. Nesta sexta, tem o Bloco Seu Boga, às 18h. Na segunda-feira, “Os cão” invadem o mangue para se vestir de lama. E por lá, a folia invade a quarta-feira de cinzas com o tradicional Baiacu na Vara e o Bloco dos Gari. Fique bem informado sobre a programação completa da folia acessando o Portal Diário do RN.

Diário do RN

As cores do carnaval e a importância simbólica para a arte de Carlos Sérgio Borges

Foto: Anderson Régis

O período de carnaval, marcado pelos blocos, fantasias, confetes e serpentina deixando o rastro dos foliões por onde passam, é sinônimo também de muito trabalho para quem lida na confecção de adereços, tornando este momento um boom nos negócios e nos lucros. Para o artista plástico e aderecista Carlos Sérgio Borges, tudo vai além. Para ele, este é um momento de muita satisfação pessoal e profissional. “É muito trabalho, é muita dedicação, e quando a gente faz a coisa com amor, esse trabalho se torna prazer. Então, é uma coisa que não me cansa, me descansa, porque eu sou muito dedicado ao meu trabalho, a arte em geral, e porque cada coisa também não é só colar, é um desenho, é uma combinação de cores, é o formato perfeito de colocar a pluma. Tudo isso é muito relaxante para mim. E é a minha vida, desde que eu nasci, eu sou envolvido com arte”.

A paixão pelo carnaval está atrelada também à sua infância, aos 13 anos ele desfiou sacos de tecidos que eram de feijão para transformar em saias para brincar com os amigos na rua.

Desde outubro do ano passado, o artista se prepara para o carnaval pesquisando tendências para suas peças, comprando produtos e confeccionando os mais variados itens, como tiaras, broches, reisados, dentre outros. “Eu tenho muitas clientes fixas, que adoram o meu trabalho. Aí, no tempo de carnaval não dá para repetir, tem que ter novidade. As pessoas gostam do meu trabalho, vê que tem inovação, que tem qualidade, que é bom gosto no sentido de coisas boas, não é para você botar na cabeça, cair ou quebrar, não. Tem gente que até coleciona as peças. Ano passado, eu usei muitas flores e orquídeas e usei menos pluma. Esse ano eu estou usando rosas com bordado e lantejoula e as penas de galo, que é um sucesso no Rio e em São Paulo, eu trouxe muitas coisas de São Paulo para Natal”.

A arte pulsante do artista multifacetado
O ateliê amarelo localizado na rua Santo Antônio, n° 704, nas proximidades da Igreja do Galo, na Cidade Alta, o local charmoso é uma aquisição que, segundo ele, sempre faz parte de um sonho, realizado há 5 anos.

Durante a entrevista do Diário do RN, Carlos Sérgio a todo momento estava imerso em sua própria arte, fazendo colagens de pedrarias, relatando seus primeiros passos na arte. “Meu pai não gostava muito de quando eu pintava, dizia que não era ‘coisa de homem’. Mas quando os amigos dele começaram a gostar do meu trabalho, elogiar, ele me disse que eu podia pintar, mas bois e vacas, que era desenho de homem”, recorda e acrescenta que, em meio à sua arte pulsante, desde a infância nunca houve limites para suas cores e criatividades, desenhando na escola, fazendo as lancheiras de aniversários dos coleguinhas do bairro, desde muito cedo, a arte se fez presente em sua vida e o segue até hoje.

Carlos Sérgio também é cenógrafo, artista plástico e também enveredou pelo segmento da escrita com seu livro de pensamentos, amores e experiências únicas, lançado no ano passado ‘As Cores do Amor’, que também faz parte de sua arte, que se expande de várias formas, até mesmo em seu ateliê colorido e cheio de peças, pintadas, confeccionadas e reaproveitadas por ele, como um convite a conhecer sua criatividade, algo que o impulsiona a produzir diariamente, dentro e fora do ateliê. “A arte é a minha vida, é o que me sustenta, o que me dá alegria, tesão, paz, não sei o que seria da minha vida se não fosse a arte”.

Diário do RN

Multidão acompanha a abertura do Carnaval de Natal no Polo Petrópolis

A capital potiguar está, “oficialmente”, vivendo o reinado de Momo. O prefeito Álvaro Dias entregou a chave da cidade ao rei Allan Rafael Gonzaga e à rainha da folia, Érica Priscila Costa Alves. A entrega aconteceu durante a abertura do Carnaval de Natal, na noite desta quinta-feira (8), no Polo Petrópolis, pouco antes do show de Elba Ramalho, que arrastou uma multidão para a praça Pedro Velho.

Antes da cantora paraibana subir ao palco, os foliões dançaram ao som de Valéria Oliveira, Lia de Itamaracá, DuGiba e Maestro Spock de Pernambuco com muito frevo. A praça ficou pequena com a chegada dos blocos: Xô Mosquito e Pediu para parar? parou! – responsáveis por mensagens sociais importantes como o combate ao mosquito da dengue e o respeito às mulheres.

“A presença popular, por ser o primeiro dia, superou todas as expectativas. Uma presença enorme de pessoas. O Polo Petrópolis completamente lotado, mostrando que o povo de Natal gosta, quer participar e quer se fazer presente”, comentou o prefeito.

O gestor acredita que haverá um “efeito cascata” e que esse será o carnaval com maior presença popular em todos os tempos. “Abrindo hoje a folia com esses shows, entregando a chave da cidade ao rei Momo, eu acredito que a participação vai ser cada vez maior”, comemorou Álvaro Dias.

O prefeito subiu ao palco e dançou ao som do frevo e também com as músicas de sucesso da cantora Elba Ramalho. “Quero estar na maioria dos blocos. Vou percorrer todos os Polos. Espero que a alegria tome conta da nossa cidade”, antecipou. Foi durante a apresentação da cantora que Álvaro Dias entregou a chave da cidade ao rei Momo.

Na abertura dos shows, Valeria Oliveira agradeceu o convite da Prefeitura. “Muito obrigada à Prefeitura de Natal pelo convite e pelo investimento na nossa cultura. É uma honra abrir o carnaval de Natal, principalmente nesse ano que completamos 10 anos do projeto Cores da Cidade”, festejou.

Álvaro Dias fez questão de visitar todos os camarins e confraternizar com os artistas da terra e os convidados de fora do Rio Grande do Norte. “Estamos fazendo um carnaval com mais de mil músicos. Nossa gestão é uma das que mais apoia a cultura e estamos trabalhando para investir ainda mais”, disse o prefeito em conversa com a cantora Lia de Itamaracá, que aproveitou para festejar seus 80 anos.

O secretário de cultura de Natal, Dácio Galvão, disse que o carnaval de Natal começou com toda força e fez questão de lembrar a homenagem à Banda da Ribeira. “São 25 anos de uma linda trajetória e por isso entregamos a placa de mérito ao coordenador da Banda, Haroldo Maranhão. São todos esses anos associando a cultura carnavalesca ao trabalho de preservação da Ribeira e do Centro Histórico de Natal, revelou.

Foliões

Alguns foliões chegaram cedo para aproveitar a festa por completo. O funcionário público Carlos Porfiras elogiou a festa. “A festa está maravilhosa e começar com Valéria, uma das maiores vozes que eu conheço foi perfeito”, comentou.

Os shows atraíram foliões dos bairros próximos, mas também da região metropolitana de Natal. “Vim de Parnamirim para ver a abertura do Carnaval de Natal. Não podia perder e estou adorando”, testemunhou Luzia Fonseca.

Mas além de festejar, o Carnaval é um bom período para movimentar a economia da cidade, desde a área formal até os informais. O vendedor Erimário Vicente acredita que o evento será bom para seus negócios. “Estarei aqui em Petrópolis e em Ponta Negra. Com o fim da pandemia espero que tenha cada vez mais gente e que comprem”, alegra-se.

Secom/Natal

Folia infantil com “Bloquinho do Midway” neste sábado (10)


Foto: Reprodução

O Shopping Midway Mall vai proporcionar uma programação infantil durante os dias de carnaval. O “Bloquinho Midway”, terá shows, recreação, desfile de fantasia, várias oficinas de pinturas, entre outros. No sábado, (10/02), o shopping realizará a abertura oficial do carnaval, com a Bandinha de Fanfarra desfilando nos corredores, na presença de personagens teatrais, recreação musical e apresentação dos palhaços Bisteca e Bochechinha; no domingo (11/02), haverá nova apresentação da Bandinha de Fanfarra com personagens, além de desfiles de fantasias e apresentação dos palhaços Peteca e Florzinha; na segunda-feira (12/02) acontecerá uma oficina de máscaras, seguida de recreação musical e apresentação da Banda Brincantos; e na terça-feira (13/02), o encerramento, com oficina de máscaras, recreação musical e uma aula especial de Zumba Kids.

Carnaval de Parnamirim começa nesta sexta-feira (9), no polo Pium e Pirangi

Com dois polos que prometem agitar o carnaval de Parnamirim, confira agora a programação oficial do carnaval deste ano, que ressalta a multiculturalismo e atrações para todos os gostos e estilos.

Foto: Ney Douglas

Programação de carnaval de Parnamirim

Polo Pirangi
Sexta-feira (9), a partir das 20h:
Michele Andrade (Trio 1)
Sueldo Soares (Palco Praça São Sebastião)
Eric Land (Trio 2)
Soanata (Palco Praça São Sebastião)
Mano Walter (Trio 1)
Lipe Lucena (Trio 2)

Sábado (10), a partir das 17h:
Mara Dias – Bloco Infantil (Pranchão)
Rildo Lima (Palco Praça São Sebastião)
Frevo do Xico (Pranchão)
Cheiro de Amor (Trio 1)

Dani Cruz (Palco Praça São Sebastião)
André Rangell (Pranchão)
Núzio Medeiros (Trio 2)
Thiago Freitas (Trio 1)
Orquestra Greiosa (Palco Praça São Sebastião)
Guilherme Ferri (Trio 2)

Domingo (11), a partir das 18h:
TocAxé (Pranchão)
Arthur Denis (Palco Praça São Sebastião)
Mari e Rayane (Trio 1)
Pimenta Nativa (Trio 2)
Deusa do Forró (Pranchão)
Mesa 12 (Palco Praça São Sebastião)
Revelação (Trio 1)
Nara Costa (Palco Praça São Sebastião)
Pedro Luccas (Trio 2)

Segunda-feira (12), a partir das 15h:
Jaina Elne (Palco Praça São Sebastião)
Priscilla Freire – Bloco das Virgens (Pranchão)
Corcel 2 (Palco Praça São Sebastião)
Priscila Braw (Trio 2)
Juliana Linhares (Pranchão)
Potyguara Bardo (Trio 1)
Banda Cascavel (Pranchão)
Banda Máfia (Palco Praça São Sebastião)
Ricardo Chaves (Trio 1)
Robson Paiva (Pranchão)
JP Forrozado (Palco Praça São Sebastião))
Circuito Musical (Trio 2)

Quarta-feira (14), a partir das 11h:
Bloco das Vassourinhas, formado pelos agentes de limpeza urbana do município – com concentração na Praça São Sebastião com a presença de orquestras de frevo e percurso até o Comeu Morreu

Lei altera o prazo para a opção de tributação

Lei 14.803/2024, altera o prazo para a opção de tributação dos planos de previdência complementar, será tema de webinar realizado pelo IPCOM, dia 5/2, às 14 horas  No dia 5/2, às 14 horas, o Instituto Brasileiro de Previdência Complementar e Saúde Suplementar (IPCOM), em parceria com a Trust Solutions Group, realizam o webinar “Aspectos Operacionais e Legais da Lei 14.803 de 2024, durante o qual serão discutidos os detalhes operacionais, impactos legais e orientações para adaptação às mudanças.O Evento será online e gratuito. A advogada Ana Paula De Raeffray, vice-presidente do IPCOM, destaca que a Entidade realizou, no ano de 2023: 5 eventos, que contaram, sempre, com a participação de renomados especialistas, 18 palestras, painéis e talks. “Mais de 2 mil participantes enriqueceram as discussões, fortaleceram a busca por soluções aos desafios presentes e futuros nos sistemas de previdência e saúde. A produção de 134 páginas de artigos representou outra conquista significativa, ampliando o acesso ao conhecimento e fornecendo análises aprofundadas sobre questões essenciais nesse contexto”, afirma a vice-presidente do IPCOM.Ela complementa: “Agradecemos a todos que se envolveram, contribuíram e participaram ativamente de nossos eventos e publicações. Seguiremos juntos em 2024 promovendo debates sobre os sistemas de previdência complementar e saúde suplementar no Brasil”. Ana Paula informa: A recente Lei 14.803/2024, sancionada pelo presidente Lula, que entre outras alterações, modifica o prazo para a opção de tributação dos planos de previdência complementar e as vantagens para os participantes, e será um dos primeiros temas do nosso calendário de atividades. No dia 5/2, às 14h, o IPCOM, em parceria com a Trust Solutions Group, realizará o primeiro evento do ano, o webinar “Aspectos Operacionais e Legais da Lei 14.803 de 2024, durante o qual serão discutidos os detalhes operacionais, impactos legais e orientações para adaptação às mudanças. Inscrições :   https://www.even3.com.br/aspectos-operacionais-e-legais-da-lei-14803-de-2024-428970Informações para a imprensa : Gabriela Romão (11)97530-0029Serviço Webinar: “Aspectos Operacionais e Legais da Lei 14.803 de 2024”Data: dia 5/2Horário: 14 horasPlataforma:  ZoomInscrições:  https://www.even3.com.br/aspectos-operacionais-e-legais-da-lei-14803-de-2024-428970

Um brinde para todos: consumo de mocktails é tendência em 2024

Outback atende à crescente demanda de drinks sem álcool com o lançamento do Tropical Summer Fresh, que une Red Bull Tropical e o bold flavour do restauranteBoas notícias para os não adeptos ao consumo de álcool: mais do que nunca, o brinde é para todos, sem a necessidade de optar somente pela água, sucos ou refrigerantes. Segundo estudo do MenuTrends, da Datassential, a presença de drinks não alcoólicos, conhecidos como mocktails, nos cardápios de restaurantes ao redor do mundo cresceu 223%. As alternativas disponíveis atualmente fogem do básico e oferecem uma experiência digna da mixologia, trazendo espumas, xaropes e especiarias em combinações para lá de saborosas.Entre os adeptos dessas opções, se destacam os nascidos entre 1995 e 2010 – a geração Z, que tem curtido menos o consumo de álcool em prol de um lifestyle mais equilibrado. Nas redes sociais, as pesquisas por “bar de mocktails” subiram 75% em 2022, enquanto as de “bebidas sofisticadas sem álcool” registraram uma alta de 220%, conforme aponta pesquisa do Pinterest Predicts. No TikTok, aplicativo queridinho dessa galera, a hashtag #mocktail acumula mais de 1,3 bilhão de visualizações, mostrando a grande aderência às opções não alcoólicas.Essa tendência de consumo também já faz parte do menu do Outback. A categoria de mocktails teve um crescimento de 13% em 2023, na comparação com o ano anterior, movido principalmente pela Pink Lemonade, a limonada clássica com twist Outback, grenadine e pimenta-rosa.E, agora, a marca uniu o seu Bold Flavour característico com a energia de Red Bull para lançar o Tropical Summer Fresh (R$ 29,90), mocktail que sobe o nível de refrescância e energia com a combinação de Red Bull® Tropical, limonada, xarope de gengibre e uma espuma cítrica refrescante com toque de xarope de manga. A opção está disponível exclusivamente nos restaurantes físicos do Outback em todo o Brasil.“Vimos em nossas constantes pesquisas que o nosso cliente está diretamente alinhado à tendência de consumo dos mocktails e em busca de alternativas que fujam do lugar comum e que sejam tão agradáveis esteticamente quanto saborosas. Por isso, firmamos essa parceria inédita com a Red Bull, que tanto entende de experiências disruptivas com suas opções de bebidas e o cliente poderá ter um Momento Outback ainda mais diferenciado conosco”, comenta Laura Godoi, Gerente de Marketing de Outback no Brasil.Para conhecer mais sobre a novidade, acesse o site e acompanhe o perfil no Instagram do Outback.Sobre o OutbackO Outback Steakhouse possui 156 restaurantes no Brasil e está presente em 63 cidades, 21 estados brasileiros e no Distrito Federal. No mundo está em 23 países nas Américas, Ásia e Oceania. O primeiro restaurante no País foi inaugurado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1997. Com seus cortes de carne especiais e aperitivos icônicos como a Bloomin’ Onion, o Outback caiu no gosto do brasileiro pela qualidade e sabor marcante da sua culinária, somados à descontração no atendimento e às instalações aconchegantes. Inspirado na Austrália, o restaurante enfatiza vários aspectos da cultura australiana, como esporte, pontos tur&iacut e;sticos, paisagens icônicas, tradições e lazer.Além disso, a marca oferece uma experiência única, divertida e de altíssimo padrão que, no Brasil, ficou conhecida como #MomentoOutback. A rede Outback Steakhouse pertence ao grupo Bloomin’ Brands, que ainda conta com as marcas Abbraccio e Aussie.Sobre a Red BullInspirado pelas bebidas funcionais do Extremo Oriente, Dietrich Mateschitz fundou a Red Bull em meados dos anos 80, na Áustria. Ele desenvolveu não apenas um novo produto, mas também um conceito de marketing único. Atualmente, as bebidas energéticas Red Bull estão disponíveis em mais de 170 países. No último ano, mais de 12 bilhões de latas foram consumidas no mundo.Para mais informações, acesse: www.redbull.com/br-pt/energydrink