Bem-estar no trabalho: estresse afeta 67% dos brasileiros

ADP

 

De acordo com o novo relatório People at Work, do ADP Research Institute, 57% acreditam que seus superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental sem julgamento

O estresse e a saúde mental continuam sendo questões muito persistentes no ambiente de trabalho. Segundo o relatório People at Work 2023: A Global Workforce View, do ADP Research Institute, 67% dos trabalhadores, no Brasil, dizem que seu trabalho é influenciado pelo estresse e 31% pela saúde mental. Na média global, 65% das pessoas afirmam que seu trabalho é afetado negativamente principalmente pelo estresse, enquanto 47% pela saúde mental.

A quantidade de trabalhadores no mundo que se sentem apoiados por seus gestores em relação à saúde mental caiu de 70% em 2022 para 64% neste ano. Ainda, 57% acreditam que seus superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental sem julgamento.

Os colaboradores também relatam que as empresas estão menos flexíveis do que no ano passado com relação à política de bem-estar, aos serviços de aconselhamento especiais ou às pausas para o autocuidado. No entanto, as atividades de construção de equipes e programas de assistência estão ganhando destaque como iniciativas de promoção da saúde mental dos colaboradores.

“Com a solidão do isolamento durante a pandemia, muitos trabalhadores sentiram estresse em casa. Com isso, a saúde mental foi afetada e muitos ainda estão lidando com os reflexos desse período. Por isso, é extremamente necessário que as companhias promovam uma cultura de trabalho acolhedor, além de educar e treinar gestores para lidar com essas situações. Quando as pessoas se sentem seguras e apoiadas, a produtividade melhora, já que os afastamentos por problemas de saúde psicológica são menos frequentes e há melhor gerenciamento de tempo no trabalho”, ressalta Claudio Maggieri, general manager para a América Latina na ADP.

Ambiente de trabalho inclusivo promove bem-estar

Outro ponto que os trabalhadores relatam é que as empresas continuam progredindo no desenvolvimento de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão. Cerca de 20% deles acredita que promover uma cultura de trabalho inclusiva é parte fundamental do apoio de seus empregadores à saúde mental positiva no trabalho.

Para mais informações sobre a pesquisa, acesse o link.

Sobre a pesquisa: 

A pesquisa explora a percepção dos trabalhadores em relação ao mundo atual do trabalho e o que eles esperam do local de trabalho no futuro.

O ADP Research Institute® entrevistou 32.612 trabalhadores em 17 países ao redor do mundo entre 28 de outubro e 18 de novembro de 2022:

  • 7.721 na Ásia-Pacífico (Austrália, China, Índia e Cingapura)
  • 15.290 na Europa (França, Alemanha, Itália, Holanda, Polônia, Espanha, Suíça e Reino Unido)
  • 5.751 na América Latina (Argentina, Brasil e Chile)
  • 3.850 na América do Norte (Estados Unidos e Canadá).

Dentro da amostra, foram identificados trabalhadores temporários e permanentes, além de mais de 8.613 pessoas atuando exclusivamente na economia gig. Os temporários são aqueles que trabalham de forma contingencial, temporária ou sazonal ou como freelancer, contratado independente, consultor, trabalhador temporário ou usam uma plataforma on-line para obter trabalho. Empregados permanentes foram identificados como aqueles que não estão trabalhando na economia gig e, em vez disso, têm um cargo fixo seja em período integral ou meio período.

A pesquisa foi realizada on-line no idioma local. Os resultados gerais são ponderados para representar o tamanho da população trabalhadora de cada país. As ponderações são baseadas em dados da força de trabalho do Banco Mundial, que são derivados de informações do Iostat, o banco de dados central de estatísticas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a partir de 8 de fevereiro de 2022.

Sobre a ADP (Nasdaq-ADP)A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, talento, benefícios, folha de pagamento e compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas. Saiba mais em: https://www.adp.com.br.

Com palco 360º e mais de 5 horas de show, Churrasquinho do Menos abre temporada dos grandes shows CLAP na Arena das Dunas

Um dos primeiros grandes projetos na Arena das Dunas este ano e com organização da CLAP Entretenimento, o Churrasquinho do Menos é Mais desembarca em Natal dia 13 de abril trazendo mais de cinco horas de show além de outros diferenciais como o palco 360º deixando uma maior interação entre o público e a banda além de uma cenografia toda especial.Um dos sócios da CLAP, André Dantas, ressaltou que a vinda do Churrasquinho a Natal só reforça os grandes projetos que a empresa tem trazido ao RN. “Nossa cidade foi uma das escolhidas para essa turnê que vai percorrer grande parte do país. E isso é importante pois nos posiciona e mantém firme dentro da rota dos grandes eventos no Brasil”, declarou.E o Menos é Mais chega com grandes números nas plataformas musicais com mais de 1 bilhão de visualizações no YouTube, sem falar no feito histórico para o pagode com a música “Lapada Dela” chegar ao TOP 3 entre músicas mais ouvidas do país.Com um repertório de sucessos, os álbuns “Churrasquinho” e “Churrasquinho 2” já são sucesso com elementos que remetem à raiz do “churrasquinho na laje” e uma roda de samba das mais animadas.Diretor da CLAP, Fred Queiroz destacou a estrutura a ser montada para o projeto do Menos é Mais e comentou a respeito das vendas para o show em abril. “É um projeto diferente e que estamos pensando em todos os detalhes para oferecer a melhor experiência ao público que, inclusive, já tem adquirido seu ingresso para o evento”, disse.Os ingressos para o projeto do Menos é Mais em Natal estão à venda na loja Grand Optical, no Midway, e no site ingresse.com. Mais informações no perfil @sigaclap no Instagram.

El Professor da Oratória retorna a Natal para evento de empresários e dá palestra de graça em instituto federal

 

Giovanni Begossi cresceu na cidade e ganhou o mundo ensinando técnicas de comunicação; profissional com carreira milionária leva seu conhecimento internacional para estudantes do IFRN.

Na próxima quarta-feira, 28, o especialista em comunicação Giovanni Begossi retorna a Natal para participar de um evento com grandes nomes do mundo empresarial. E aproveita a oportunidade para dar uma palestra gratuita sobre o tema para estudantes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, instituição onde cursou o ensino médio e técnico em informática.

Mais conhecido como o ‘El Professor da Oratória’, pela semelhança do personagem da série La Casa de Papel, Begossi viveu na Zona Norte de Natal durante a infância, adolescência e até iniciar a vida adulta. Mas apesar de todas as adversidades de uma realidade cercada de violência, falta de saneamento básico e desigualdade social no local mais populoso da capital potiguar, por mérito dos pais ele teve acesso a instituições de ensino de qualidade e, por vontade própria, estudou tanto que passou de um garoto sem amigos para um profissional de renome internacional com 1,5 milhão de seguidores no Instagram.

“Cheguei a pegar seis ônibus ou mais por dia para ir da Zona Norte até a UFRN. Acordava 4h30, para sair às 5h, chegar às 5h20 no ponto de ônibus e conseguir estar às 7h na aula. No trajeto ia ouvindo podcasts para aprender mais, para adquirir mais conhecimento. Hoje fico feliz em poder ir para podcasts gravar e saber que muita gente me ouve no trajeto. Então do mesmo jeito que mudei de vida, essas pessoas podem também”, compara.

São muitas as memórias que Giovanni Begossi guarda dos tempos em Natal. Por isso, esse retorno é tão simbólico. “Fui assaltado com arma na cabeça próximo da minha casa. Esse episódio fez ter ainda mais vontade em sair daquela situação. Hoje segurança é um valor muito importante para mim. Não admito morar em local inseguro, porque convivi muito com esse risco de temer a própria vida. Então andava com dois celulares, para caso fosse roubado, e com dinheiro na meia. Uma outra vez, estava dentro do ônibus indo da Zona Sul para a Zona Norte e passamos ao lado da Favela do Mosquito, quando começou um tiroteio. Tive que me jogar no chão para evitar levar uma bala perdida”, lembra.

Volta no tempo – Nascido em Campinas, Interior de São Paulo, Giovanni Begossi se mudou aos 11 anos para Natal, capital do Rio Grande do Norte, para onde os pais decidiram partir em busca de emprego. Passaram a morar em uma comunidade, dividindo uma casa simples, sem forro, em rua de terra, com esgoto a céu aberto, em cenário que passou não só a integrar o dia a dia como também moldar a pessoa que viria a se tornar.

“A Zona Norte de Natal é uma área muito pobre, uma das mais perigosas, marginalizada. Mas apesar de não morar em um bairro bom, meus pais batalharam para eu estudar em um colégio bom, e fui para o Contemporâneo, que é de elite, onde muita gente com dinheiro estudava”, recorda Begossi.

As dificuldades, no entanto, não eram apenas no longo trajeto entre a casa e a instituição de ensino, mas também dentro do colégio. “Eu era muito estudioso, mas tinha muita dificuldade de socializar na escola. Sofria bullying, não tinha amigos, era muito tenso. Tenho registros daquela época recebendo prêmio (de melhor aluno), mas com cara de poucos amigos”, confessa.

Depois de concluir o ensino fundamental, Begossi partiu para o IFRN, onde cursou o ensino médio e técnico em informática, e encontrou uma de suas paixões, a oratória, quando entrou para o teatro. E é exatamente para lá, seu antigo campus, que o ex-aluno retorna neste próximo dia 28 de fevereiro com uma palestra aos estudantes sobre suas especialidades, assim como fez em maio de 2023.