Coworking em Ponta Negra atrai quem quer aliar trabalho e qualidade de vida

Elephant Natal by Liiv

 

Inaugurada há pouco mais de um mês em Natal, a Elephant Coworking vem atraindo pessoas que buscam aliar o espaço de trabalho com a qualidade de vida proporcionada por Ponta Negra. Funcionando no Liiv Hub, a sede conta com estações compartilhadas, salas privativas e de reuniões, além de espaço para eventos.

O administrador Daniel Brandão, que trabalha como consultor empresarial, mentor e educador coorporativo, encontrou na Elephant a comodidade para atender os clientes e realizar reuniões e treinamentos. “Por ser perto da praia, consigo conciliar a prática esportiva, um banho de mar e depois vir trabalhar, já que a estrutura permite isso. Além da inspiração que vem do mar, o espaço físico também é inovador e traz um ambiente de conforto, produtividade e colaboração”, afirma.

Localizado no bairro mais turístico de Natal, a Elephant também chama a atenção de nômades digitais e hóspedes dos hotéis no entorno que precisam de um espaço para trabalhar. “Ponta Negra tem muito a ver com o que nós acreditamos que é o futuro do trabalho: morar, trabalhar, se divertir, ter lazer e equilíbrio de vida em um lugar seguro”, diz Igor Ary Juaçaba, CEO da Elephant.

Segundo o estrategista comportamental Renan Frayha, o ambiente de inovação e conexão criado pela Elephant foi o diferencial para decidir trabalhar no local. “Eu acredito que o local de trabalho precisa ser um lugar de conexões e desde o primeiro momento senti acolhimento. Trabalhar no coworking me dá mais liberdade do que em um escritório tradicional e a localização é perfeita para a rotina da minha família, que é toda em Ponta Negra, dando mais opção de fazer coisas a pé e estar em conexão com a natureza”, diz.

Na Liiv Hub, além do espaço de coworking, também é possível encontrar hospedagem sistema de moradia por assinatura, usufruir de uma estrutura com café e rooftop com vista para o Morro do Careca. “Em linha com os mais modernos prédios do mundo, onde se junta diversão, trabalho, moradia e hospedagem eventual, nosso espaço fica no coração de Ponta Negra, próximo à praia, restaurantes, hotéis, academias e shopping”, afirma André Sudário, CEO da Liiv Rooms e sócio da Elephant em Natal.

Sobre a Elephant

Fundada há 14 anos na capital cearense, a Elephant está presente em cinco cidades: Natal (RN), Fortaleza (CE), Praia do Cumbuco (CE), Salvador (BA) e Belém (PA). Atualmente, a rede impacta mais de 2 mil empresas de áreas como tecnologia, comunicação e negócios, criando uma grande rede de empreendedorismo. Além de oferecer o espaço físico, os empreendedores são incentivados a fazer conexões reais, criando uma rede colaborativa. Na Elephant, os clientes também encontram serviço de endereço fiscal, treinamentos mensais, gestão digital de correspondências e mentorias de marketing e contabilidade, além do Company Club, pacote completo de serviços de contabilidade.

Pacientes diagnosticados com Mpox podem apresentar até 10 sintomas simultâneos

 

Informação é do infectologista e professor de Medicina da UnP/Inspirali, Igor Queiroz

 

Pacientes diagnosticados com Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, podem desenvolver até 10 sintomas ao mesmo tempo, segundo o infectologista Igor Queiroz, que é professor da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país.

 

A doença, que tem ganhado mais atenção em meio ao aumento de casos, pode se manifestar de forma intensa e variada, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

 

Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dores de cabeça, erupções cutâneas, lesões na pele, dores musculares e articulares, cansaço extremo, aumento de linfonodos, náuseas e vômitos.

 

“Esses múltiplos sintomas tornam o diagnóstico e o tratamento mais complexos, exigindo atenção multidisciplinar”, afirma o especialista, que também é médico no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e presidente da Sociedade Riograndense do Norte de Infectologia (SRNI).

 

Os primeiros sinais e sintomas da Mpox podem aparecer de 3 a 21 dias após o contato com o vírus. A transmissão ocorre desde o início dos sintomas até o momento em que todas as lesões na pele cicatrizam completamente.

 

“O número de lesões na pele pode variar significativamente, e as áreas afetadas tendem a se concentrar naquelas que tiveram contato direto com as lesões que originaram a transmissão. As lesões podem ser elevadas, preenchidas com um líquido claro ou amarelado, e em algumas situações formam crostas que, com o tempo, secam e se desprendem. As erupções cutâneas podem surgir em diversas partes do corpo, como rosto, boca, tronco, mãos, pés e também nas regiões genitais e anais”, explica Queiroz.

 

Prevenção

Não existe um tratamento específico para a infecção causada pelo vírus da Mpox. O atendimento médico tem como foco o alívio dos sintomas, controle da dor e a prevenção de possíveis sequelas a longo prazo. Já a vacina contra a Mpox, segundo o Ministério da Saúde, tem uma disponibilidade limitada devido à complexidade de sua produção, o que torna sua distribuição desafiadora em escala global.

 

De acordo com médico infectologista, a prevenção é a forma mais eficaz de proteção contra a doença. “É fundamental evitar o contato com pessoas suspeitas ou confirmadas de estarem infectadas. Nos casos em que o contato for inevitável, como para cuidadores, profissionais de saúde e familiares próximos, é essencial o uso de luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. Higienize regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, especialmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas ou qualquer item ou superfície que tenha tocado as erupções cutâneas, lesões ou secreções respiratórias”, ressalta.

 

“Outro cuidado importante é incluir a lavagem de roupas, roupas de cama, toalhas, talheres e objetos pessoais do paciente com água morna e detergente. Além disso, todas as superfícies contaminadas devem ser limpas e desinfetadas, e os resíduos, como curativos, devem ser descartados de maneira apropriada para evitar a propagação do vírus”, finaliza o professor de Medicina da UnP/Inspirali, Igor Queiroz.

Nutrição esportiva: mitos e verdades sobre suplementos para performance nas atividades físicas

 

Nutricionista do CEUB aponta os ativos dos principais produtos e recomenda o uso somente se for prescrito por profissional

A nutrição é fundamental para alcançar os resultados desejados na prática de exercícios físicos. A alimentação deve ser priorizada para atender às necessidades nutricionais antes de considerar os suplementos esportivos disponíveis no mercado. Professora de Nutrição no Centro Universitário de Brasília (CEUB) Michelle Ferro indica a consulta profissional antes de iniciar o uso de qualquer produto para ganho de massa muscular e aprimoramento do desempenho, além de esclarecer mitos e verdades sobre efeitos de produtos de nutrição esportiva.
Confira a entrevista, na íntegra:
Confira a entrevista, na íntegra:

Quais são os suplementos mais indicados para melhorar o desempenho em atividades físicas de alta intensidade?
MF: Primeiramente, é essencial priorizar a alimentação para atender às necessidades nutricionais antes de considerar suplementos. Para exercícios de alta intensidade, onde as vias anaeróbicas utilizam carboidratos rapidamente para energia, suplementos à base de carboidratos são recomendados. A creatina e substâncias tamponates, como bicarbonato de sódio e bata alanina, que possuem um nível de evidência A pela ciência, também são interessantes. Assim, como principais suplementos para exercícios intensos pode-se citar os carboidratos, creatina e tamponantes.

Existem riscos associados ao uso de suplementos alimentares sem acompanhamento profissional? Quais são eles?
MF: Sim, existem riscos associados ao uso de suplementos alimentares sem acompanhamento profissional. Um dos principais é consumir uma quantidade maior do que a recomendada para a saúde, o que pode sobrecarregar o organismo e alguns órgãos, como os rins e o fígado. Outro risco está relacionado à escolha de suplementos que não seguem os critérios estabelecidos pela Anvisa e pelas legislações vigentes. Às vezes, o paciente não consegue interpretar essas normas corretamente ou não é bem orientado, podendo fazer uso de suplementos fora dos padrões regulatórios com riscos à saúde.

Para quem pratica esportes regularmente, quais nutrientes costumam ser mais deficientes na alimentação e como os suplementos podem ajudar a suprir essas carências?
MF: De maneira geral, as pessoas tendem a apresentar deficiências de vitaminas e minerais, principalmente devido a uma alimentação mais monótona, com pouca variedade e baixo consumo de frutas, verduras e legumes. Isso torna a deficiência de micronutrientes mais frequente. Outro fator que contribui é o medo excessivo em relação ao consumo de carboidratos, que foi amplamente disseminado. Muitas vezes, as pessoas consomem carboidratos abaixo do recomendado, especialmente considerando o nível de exercício físico. Isso pode levar a um consumo insuficiente de carboidratos, o que não é adequado para quem pratica atividades físicas.

Como saber se um suplemento é realmente necessário para o meu caso ou se posso obter os mesmos benefícios com uma dieta balanceada?
MF: O ideal é passar por uma consulta com um profissional, como um nutricionista. Nesse processo, fazemos um estudo detalhado sobre o consumo alimentar da pessoa e solicitamos exames laboratoriais. Dessa forma, podemos combinar os resultados bioquímicos com os aspectos clínicos e o padrão alimentar. Com a tríade — consumo alimentar, exames bioquímicos e sinais clínicos — conseguimos identificar se o paciente tem, de fato, uma ingestão insuficiente de nutrientes. Se ajustes na alimentação não forem suficientes para suprir essa necessidade, aí sim a suplementação pode ser indicada, caso a deficiência seja comprovada.

A suplementação com proteínas, como whey protein, é sempre indicada para quem busca hipertrofia muscular?
MF: O whey protein pode ser um bom suplemento, pois as proteínas são fundamentais para a hipertrofia muscular. No entanto, é possível atingir a recomendação proteica apenas por meio da alimentação. A dieta geralmente já é rica em proteínas, o que facilita alcançar a quantidade necessária, mesmo para quem pratica exercícios. Se, por algum motivo, não for possível atingir essa recomendação de proteínas apenas com a alimentação, o whey protein pode ser considerado. É importante lembrar que seu uso não é sempre necessário para quem busca hipertrofia.

Existem suplementos que podem ser consumidos de forma contínua, ou é necessário fazer pausas periódicas no uso?
MF: Se o suplemento está adequado às suas necessidades, não há problema em consumi-lo de forma contínua. Por exemplo, suplementos à base de carboidrato são frequentemente necessários para quem pratica exercícios de longa duração, pois ajudam a manter o desempenho durante o exercício e as competições. Nesse caso, não é necessário fazer pausas no uso do suplemento, desde que ele esteja dentro das recomendações e seja realmente necessário.

Qual é a diferença entre suplementação pré-treino e pós-treino, e como escolher o produto adequado para cada fase?
MF: O pré-treino é planejado para melhorar o fornecimento e aumentar o aporte de nutrientes que serão utilizados durante o exercício. O objetivo é garantir que você tenha energia e nutrientes suficientes disponíveis enquanto treina. Já o pós-treino, foca na recuperação dos nutrientes que foram perdidos durante o exercício. A manipulação de suplementos é mais crítica para carboidratos tanto no pré quanto no pós-treino. Os carboidratos são importantes para fornecer energia antes do exercício e para reabastecer as reservas após o treino.

Outros nutrientes, como proteínas e creatina, podem ser consumidos em qualquer horário do dia, não necessitando de um momento específico. A cafeína, por outro lado, é utilizada principalmente no pré-treino para aumentar a disposição e o desempenho durante o exercício. Não faz sentido consumi-la após o treino, já que seu efeito é mais voltado para a performance durante o exercício.

Suplementos como creatina e BCAA são seguros para todos os tipos de atletas? Existem contraindicações?
MF: O BCAA não é recomendado porque não demonstra os efeitos que promete. De acordo com os últimos consensos publicados sobre suplementação esportiva, ele é classificado como um suplemento de nível de evidência C, ou seja, não há suporte científico suficiente para sua recomendação. Em relação à creatina, é um suplemento considerado eficaz, seguro e aprovado pela Anvisa. Para pessoas sem problemas renais preexistentes, a creatina não apresenta riscos e pode ser benéfica. No entanto, para indivíduos com dano renal preexistente, a creatina não deve ser utilizada, pois pode representar um risco para a saúde.

O uso de termogênicos e suplementos para perda de gordura é seguro para atletas de resistência, como corredores ou ciclistas?
MF: Não existem termogênicos ou suplementos para perda de gordura que sejam realmente eficazes e aprovados para atletas ou qualquer pessoa em geral. Suplementos como, por exemplo, a L-Carnitina, que é promovida para aumentar a queima de gordura corporal, não têm eficácia comprovada.

A cafeína, um termogênico natural, pode ter um efeito discreto na termogênese, mas ainda assim é limitada em sua eficácia com essa finalidade. Portanto, não há suplementos que possam otimizar de forma significativa a perda de gordura corporal. A melhor abordagem continua sendo a combinação de treino adequado e boa alimentação. Não há produtos exógenos que possam substituir ou melhorar significativamente esse processo.

Estudo aponta benefícios do treino de força para reabilitação pós-câncer de mama

 

Exercícios físicos intensos diminuem os níveis de cortisol, estresse fisiológico e melhoram a qualidade de vida das pacientes

Ao investigar respostas fisiológicas e perceptivas agudas de mulheres que passaram por tratamento oncológico, estudo científico do Centro Universitário de Brasília (CEUB) quebrou estigma comum de que o treinamento de força seria excessivamente intenso para esse grupo de pacientes. A pesquisa, conduzida por Isabel Miranda, estudante do curso de Educação Física, analisou como diferentes intensidades de exercícios de força impactam positivamente a saúde física e emocional de mulheres que venceram o câncer de mama.
O estudo, que abre caminho para novas abordagens de recuperação por meio do exercício físico, buscou intervenções que ajudassem a amenizar os efeitos colaterais do tratamento e a melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. “Procuramos provar a eficácia do treinamento de força – atividade física muitas vezes considerada “pesada” para esse público – em promover melhorias fisiológicas de forma aguda.” Como metodologia, mulheres diagnosticadas com câncer de mama foram submetidas a dois protocolos de treinamento de força com diferentes intensidades.
Durante o processo, as participantes realizaram cinco exercícios e foram avaliadas quanto a indicadores como a concentração de cortisol, percepção de esforço, dor tardia, funcionalidade e força geral. Ao contrário do esperado, os níveis de cortisol, que costumam aumentar após o exercício físico, diminuíram significativamente após a sessão de alta intensidade. “Esse achado abre portas para novas investigações, já que os efeitos hormonais do treinamento de força em sobreviventes de câncer ainda são pouco compreendidos”, destaca a autora.
Segundo a estudante do CEUB, a percepção de esforço das participantes condizia com as intensidades de cada sessão e a dor muscular pós-exercício diminuiu consideravelmente, tanto em sessões de intensidade moderada quanto alta. Mesmo após 24 horas do treino, a dor alcançou seu pico, mas começou a decrescer após 48 horas, e continuou diminuindo após 72 horas. “Sabíamos que a musculação tinha potencial de trazer diversos benefícios a essas mulheres, mas queríamos entender como diferentes níveis de intensidade impactariam variáveis como cortisol, percepção de esforço e dor muscular tardia”.
De acordo com a orientadora da pesquisa e coordenadora Educação Física do CEUB, Renata Dantas, o que mais surpreendeu foi o cortisol ter diminuído com os protocolos. “Essa descoberta nos leva a investigar mais, pois não há muitos estudos sobre isso. Inicialmente, a hipótese era de que o cortisol aumentaria”. Segundo Dantas, a musculação proporciona diversas adaptações fisiológicas e psicológicas positivas, como a redução da fadiga relacionada ao câncer. Porém, ainda existe certa apreensão por parte dos profissionais, que nem sempre têm o conhecimento adequado para lidar com as limitações dos pacientes.
Rompendo tabu
O treinamento de força, muitas vezes visto como inadequado para sobreviventes de câncer de mama, se revelou não só seguro, mas eficaz em reduzir o estresse fisiológico e melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. “Essa pesquisa rompe com o tabu de que o treinamento de força é muito pesado para essa população. Ao contrário, pode trazer muitos benefícios”, destaca. Os resultados têm potencial para influenciar a forma como profissionais de saúde abordam a prescrição de exercícios para sobreviventes de câncer de mama.
Para Miranda, um protocolo de treinamento de força bem prescrito pode ser uma ferramenta poderosa na reabilitação dessas mulheres, ajudando a superar as sequelas do tratamento oncológico e a melhorar sua saúde geral. A pesquisadora do CEUB destaca a importância de uma abordagem individualizada e bem orientada, incentivando profissionais de saúde a estudarem mais sobre o tema e promoverem protocolos de exercícios físicos adequados para essa população. “É essencial que os profissionais estejam preparados para oferecer um atendimento de qualidade e seguro para essas mulheres”, conclui.

Com paixão e comprometimento, profissionais de Educação Física impactam pessoas a viverem uma vida mais plena e saudável 

No dia 1º de setembro, é celebrado no Brasil o Dia do Profissional de Educação Física, uma data dedicada a homenagear aqueles que desempenham um papel fundamental na promoção da saúde, do bem-estar e na transformação de vidas

A saúde e o bem-estar se tornam cada vez mais preciosos, e nisso, os profissionais de Educação Física se destacam como verdadeiros incentivadores de novos hábitos. Mais do que instrutores de atividades físicas, eles desempenham papéis essenciais na transformação de vidas, ajudando a moldar corpos, mas, acima de tudo, a construir histórias de superação e realização.

Os profissionais de Educação Física não só orientam a prática de exercícios, mas também inspiram mudanças profundas na forma como as pessoas encaram o próprio corpo, a saúde e a vida em geral. A importância desse trabalho vai muito além das academias; para muitos profissionais, torna-se uma verdadeira missão de ajudar indivíduos a alcançarem seu potencial máximo, tanto físico quanto emocional.

A história de Arthur Albuquerque, 31, é um exemplo perfeito de como a paixão pode se transformar em uma carreira de impacto. Sua jornada começou na adolescência, quando se apaixonou por diversas modalidades esportivas. Esse amor pelas atividades físicas o levou a cursar Educação Física aos 20 anos, mesmo tendo que conciliar trabalho e estudos em uma rotina, por vezes, exaustiva. “Por anos saía de casa às 7h e chegava às 23h, por algumas vezes pensei até em desistir, mas um professor em específico me motivou e mostrou que essa fase passaria rápido”, relembra.

Atualmente, Arthur atua na sala de musculação da Bodytech Tirol, em Natal, onde também ministra aulas de Running e Muay Thay. Seu trabalho vai além de orientar exercícios; ele transforma os objetivos dos alunos em metas de vida. “O que eu mais gosto da minha área é poder influenciar diretamente na transformação de vidas”, afirma.

Para Wemerson Sena, 35, a mudança de carreira foi um salto de fé. Após trabalhar por mais de uma década na hotelaria, onde chegou a ser chefe de recepção, ele decidiu seguir o verdadeiro chamado do seu coração: a Educação Física. “Essa foi uma escolha difícil, pois, para seguir nesse caminho, tive que me desligar de uma empresa em que já estava há mais de 10 anos e teria que contar com o apoio da minha esposa para suprir a maior parte das despesas de casa”, conta.

Wemerson se dedica a mostrar aos seus alunos os benefícios da atividade física, que vão muito além da estética. Seu objetivo é oferecer mais anos de vida saudável e funcional. E, em troca, ele recebe histórias emocionantes de superação, como a de uma aluna que em um momento difícil encontrou forças nas aulas dele. “Ver vidas sendo transformadas é o que mais me atrai nessa área”, destaca.

Já para Isabel Lucena, 23, que desde a infância, admirava seus professores de Educação Física, foi na musculação que descobriu sua verdadeira paixão. Ao ingressar na universidade, Isabel já sabia o que queria: estagiar na BT Tirol. Com determinação e muito estudo, ela conquistou a tão desejada vaga e, após a graduação, foi efetivada como professora.

Hoje, Isabel trabalha como instrutora de musculação, principalmente com o público adulto e idoso, e se realiza ao ver os benefícios funcionais que o treinamento proporciona a seus alunos, como a melhora nas dores e no controle das taxas metabólicas. “O que eu mais gosto na minha área além dos benefícios que o treinamento oferece, é o contato direto com os alunos e o carinho que se é cultivado durante nosso dia a dia”, revela. Para Isabel, o cuidado diário e a confiança mútua que se constrói com os alunos fazem toda a diferença.